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Abordagem Sistêmica e Complexidade Na Geografia
Leila Limberger
2006
A abordagem sistemica trouxe a Ciencia, a partir da decada de 1950, um vies de entendimento mais globalizante em relacao ao paradigma dominante ate entao, o modelo cartesiano ou mecanicista. Para a Geografia em particular esta nova maneira de entender os fenomenos e objetos permitiu uma maior integracao entre os elementos que a compoem, como a sociedade e a natureza. No entanto, as dificuldades metodologicas de aplicacao da abordagem sistemica tem gerado a necessidade de inclusao de outras formas de pensar. Desta maneira, inclui-se tambem a Teoria da Complexidade a esta interpretacao, visando uma complexificacao em detrimento da simplificacao vigente ate entao. A Teoria da Complexidade, aplicada a Geografia por meio da abordagem sistemica, pode auxiliar o desenvolvimento de seus estudos por proporcionar uma visao da emergencia de atributos, gerados atraves da interligacao das partes que compoe o “todo”, que para a Geografia e a organizacao do espaco.
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Ordenação Sistêmica da Paisagem
Raquel Tardin-Coelho
Arquitetura, Urbanidade e Meio Ambiente, 2011
Este artigo pretende apresentar a ordenação física da paisagem a partir da concepção desta em sistema, onde se apresentam as relações entre os sistemas da paisagem e a participação social como diretrizes para a estruturação de intervenções urbanas. Os sistemas da paisagem, seja o urbano, o biofísico, o sociocultural ou o econômico, são entendidos como base para a compreensão e a análise desta que, junto à participação social, como designação coletiva dos cidadãos sobre o destino de sua paisagem, possibilitam realizar uma profícua interface com rebatimentos na determinação de diretrizes para as normativas estabelecidas pelos planos e projetos urbanos. Acredita-se que a interface entre a participação social e os argumentos técnicos provenientes da análise dos sistemas da paisagem, onde natureza e cultura podem ser entendidas a partir de uma relação sinérgica no processo de contínua construção da paisagem, pode gerar subsídios para estabelecer um diálogo entre os distintos atores sociais e supor rebatimentos nas definições das intervenções urbanísticas. Pode-se observar que o crescimento urbano dos municípios brasileiros, na grande maioria dos casos, nas últimas décadas, vem se defrontando com sérios problemas de ordenação, com assentamentos que se desenvolvem desordenadamente, sem um plano coeso de desenvolvimento. Isto permite pensar que a ordenação da paisagem pode ter um papel fundamental, dentro da intenção de preservação de seus importantes atributos, através de atuações urbanísticas baseadas em valores que respeitem a paisagem, e também valorizem e forneçam alternativas de intervenção que contribuam para a realização de suas dinâmicas e a preservação de seus recursos de modo inovador e sustentável, a partir das demandas coletivas.
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Abordagem sistêmica e os estudos da paisagem
Emerson Figueiredo Leite
Revista Pantaneira, 2020
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Análise Sistêmica: Uma Ferramenta Para Estudos Ambientais
Heitor Kirsch, Décio Cotrin
2000
This assay is an effort of theoretical revision in the direction to extend the understanding of the advantages of the use of the sistêmico approach in the analysis of the relation between Society and Nature. Having as base the workmanships of the authors Ludwig Von Bertalanffy, Edgar Morin, Fritjof Capra, Humberto Maturana Romesín & Francisco J. Varela García and Jalcione
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Ambientalização Sistêmica – Do Currículo Ao Socioambiente 1
Milton Asmus
Curriculo sem Fronteiras
Resumo: A fim de contribuir com a integração da Educação Ambiental nos currículos escolares, propomos neste trabalho o conceito de ambientalização sistêmica, a qual busca avançar no conceito de ambientalização ao incorporar a ressignificação socioambiental tanto de conteúdos e metodologias quanto de estruturas educativas, num processo abrangente e globalizante. O enfoque sistêmico na ambientalização curricular foi discutido em função de duas vertentes principais: a) a tensão entre reforma e inovação curricular e b) a caracterização da ambientalização como processo e produto sistêmico, representadas em mapas conceituais, que são diagramas que mostram inter-relações significativas entre conceitos. Identificamos que a ambientalização curricular sistêmica pode ser classificada em três dimensões (processo, abrangência, magnitude) e seis graus, de acordo com o seu desenvolvimento e das características que assume. Abstract: To contribute to the integration of environmental education in cur...
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Considerações Acerca Da Pesquisa Em Geografia Física Aplicada Ao Planejamento Ambiental a Partir De Uma Perspectiva Sistêmica
Fabiano Saraiva
Raega - O Espaço Geográfico em Análise, 2005
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Abordagem sistêmica para a restauração da paisagem
Deisy Regina Tres
2013
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2010O Planalto Norte Catarinense apresenta uma paisagem em forma de mosaico originado por sucessivas modificações ao longo da história de uso e ocupação territorial, baseada na redução e fragmentação de habitats contínuos de Floresta Ombrófila Mista, representando atualmente uma realidade duplamente funcional, com aspectos produtivos e conservativos exercendo uma nova dinâmica dentro das comunidades naturais. Esta paisagem e suas conectividades se inserem em realidades ainda pouco exploradas pela ciência, especialmente as ciências baseadas em metodologias sistêmicas que incluam, além de tantos outros componentes, o elemento humano como potencial modificar e possível restaurador dos processos naturais. Esta pesquisa se propôs a diagnosticar os distintos elementos formadores da paisagem e suas relações, evidenciando o duplo as...
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Interdisciplinaridade sistêmica e estudos geográficos ambientais
Rodrigo Dutra-Gomes
Desenvolvimento e Meio Ambiente, 2007
Considerações advindas de desenvolvimentos científicos alimentam hoje a possibilidade de uma maiorcomunicabilidade e cooperação por entre os conhecimentos, apresentando potencialidades indiscutíveispara os estudos ambientais. A moderna perspectiva sistêmica insere-se neste contexto, consolidando-secomo um poderoso instrumento teórico-analítico cujos enriquecimentos sugerem, no período atual, olharesmais flexíveis para dualismos diretamente ligados à temática geográfica em geral e estudos ambientais(sujeito/objeto, qualidade/quantidade, local/global). A partir de um retrospecto histórico de alguns dosavanços e considerações científicas ligados à evolução da perspectiva sistêmica, entendimento da dinâmicafísica da matéria, da relação sujeito/objeto etc, discorreu-se com algumas das aproximações járealizadas para o entendimento dos sistemas ambientais considerações acerca de tratamentos conjuntosmais adequados das esferas físico-natural e humana.
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O ponto de vista sistêmico: a antiga physis grega ressurge nos sistemas ambientais
Márcio Luiz Quaranta Gonçalves
Resumo Desde os seus primórdios, a humanidade interagiu com a Natureza, seu ambiente original, primeiramente para conhecer os seus recursos e sobreviver, depois para extrair materiais utilizados em atividades artísticas, sociais e econômicas, ou seja, para criar uma cultura. A partir do momento em que passou a tentar explicar a natureza pela razão, não por mitos e religiões, o ser humano criou a Ciência. Esta, de uma visão integrada da natureza na Grécia Antiga, passou no Renascimento a um modelo mecanicista e reducionista, inspirado pelo relógio mecânico e criador de um universo mecânico. Este modelo de Ciência exauriu-se por suas próprias limitações. A teoria dos sistemas, a termodinâmica do não-equilíbrio e o pensamento complexo abrem perspectivas para uma nova forma, não só de Ciência, mas também de o ser humano se reencontrar com a Natureza, da qual nunca deixou de fazer parte, e com a sua própria natureza interior. Abstract THE SYSTEMIC VIEWPOINT: THE ANCIENT GREEK PHYSIS RESURGES IN ENVIRONMENTAL SYSTEMS Since the beginning, humanity has interacted with Nature, its original environment, first to know its resources and to survive, and later to extract materials used in artistic, social and economic activities, that is, to create a culture. From the moment it was attempted to explain the nature by reason, rather than by myths and religions, the human being created Science. From an integrated vision of nature in Old Greece, we have passed in the Renaissance to a mechanist and reducionist model, inspired on the mechanical clock and the creation of a mechanical universe. This model of Science was exhausted due to its own limitations. Systems theory, non-balanced thermodynamics and complex thought open perspectives for a new form, not only of Science, but also of the human being to meet nature again, from which it never ceased being a part, with its own proper interior nature.
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Ordenação Sistêmica da Paisagem: Uma Aproximação Metodológica
Raquel Tardin-Coelho
Análise, Ordenação e Projeto da Paisagem: Uma Abordagem Sistêmica, 2018
O capítulo apresenta uma abordagem metodológica voltada à ordenação sistêmica da paisagem tendo em vista o desenvolvimento urbano sustentável. A ordenação sistêmica da paisagem é considerada sob o ponto de vista do projeto, no qual as ações de planejamento estão próximas das propostas de projetos, o que define as estratégias desse ordenamento. Por outro lado, a presente proposta de ordenação sistêmica da paisagem se baseia no sistema de espaços livres como elemento estruturante de espaços ocupados, de forma inter-relacionada, de modo a garantir importantes dinâmicas biofísicas, socioculturais, e a integração urbana. A ideia é conceber estratégias coletivas e sistêmicas para a ordenação da paisagem, reunindo a análise técnica e a participação social. É dada ênfase à participação social como parte ativa do processo de ordenação e um fator determinante para a criação de estratégias coletivas e sistêmicas, sejam essas ações de planejamento e/ou propostas de projetos. De modo específico, o capítulo mostra como elementos e processos biofísicos e socioculturais – juntamente com as dinâmicas do contexto urbano existente, de modo inter-relacionado e em sistema – podem indicar oportunidades para estabelecer um sistema de espaços livres concebido como elemento estruturante do desenvolvimento sustentável da paisagem urbana. Enfatizam-se as dinâmicas biofísicas e socioculturais, somadas aos papéis que os espaços livres podem assumir na estruturação do contexto urbano, como possíveis geradores de estratégias de ordenação.
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